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Confissões do meu eu ...

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O que passou, ficou. E o que virá, dirá!

O principal amor que o tempo não levará, é o amor por mim mesma. Apesar dos altos e baixos que passei nos últimos anos, ele continua comigo, mas firme do que sempre.

Gostaria de dizer primeiramente que foi o amor quem me fez forte e me salvou. Se muitas vezes chorei baixinho, escondida no escuro do meu quarto, e tudo se fez noite aqui dentro, ao amanhecer, a esperança estava comigo, pois o sorriso e o afeto do meu pai, do meu irmão e dos meus queridos amigos, estavam lá, sendo-me oferecidos incondicionalmente. E como me apossei e me deliciei com eles. Como fui feliz!

Nos últimos anos, pude conhecer amores diferentes, amores que me fizeram reviver e que trouxeram de volta o meu sorriso, que as lágrimas iam lentamente apagando ...

Eles me disseram do quanto eu sou especial, dedicada, amiga e me fizeram enxergar que esse amor que faz malabarismos dentro de mim, pode sair e ser partilhado com muitos e não apenas com um único ser ... E mais, que essa partilha, me faria realmente feliz! Como eles estavam certos ...

Depois disso, passei a valorizar cada momento, cada segundo, cada sorriso daqueles que estavam comigo. Passei a valorizar cada simples gesto de carinho. Só assim pude perceber quantas riquezas eu tinha comigo sem perceber e tola, desejava um tesouro perdido, que jamais será de alguém inteiramente, pois, já se acostumou com a solidão do deserto de “glamour” e falsas amizades.

Eu aprendi que, quando você olha ao seu redor e finalmente enxerga e entende o que está lá, bem a sua frente, o seu coração se abre e o amor por você e por aqueles que se importam realmente contigo, cresce e se multiplica. E o bem estar contigo vem. E o bem estar com os outros vem. E a alegria vem. E a esperança vem. E principalmente, uma nova vida vem ...

[Thaís P.]

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